Resumo: BARBROOK, Richard. Futuros
Imaginários: das máquinas pensantes à aldeia global. São Paulo: Peirópolis,
2009.
O
autor: Richard Barbrook é professor da Universidade de
Westminster, na Inglaterra. É cientista político e social pela Universidade de Cambridge,
Mestre em Comportamento Político pela Universidade de Essex e Doutor em
Política e Governo pela Universidade de Kent. Nos anos 1980, esteve envolvido
com rádios piratas e rádios comunitárias inglesas. Sua carreira acadêmica está
fortemente centrada no estudo da mídia. Escreveu uma série de livros sobre o
tema, como “Media Freedom” (1995) e “The Californian Ideology” (1995). Em 2007,
escreveu “Imaginary Futures”, que ganhou no ano seguinte o prêmio Marshall
McLuhan no campo de Ecologia da Mídia.
O
livro: O livro tem 447 páginas, divididas em 15 capítulos,
além de introdução, agradecimentos e bibliografia. O texto é bastante leve e
descritivo-analítico, com o autor situando bem os fatos e personagens que quer
destacar para, em seguida, analisar o impacto desses fatos/personagen na linha
mestra da sua discussão que é a luta ideológico pelo futuro imaginário, ou
seja, o modelo de futuro que orienta as ações do presente. Um elemento que
destoa da facilidade de leitura do livro é um “ir-e-vir” no tempo, com o autor
falando de 1964, para em seguida, voltar a 1939, pulando depois para 1991 e
assim por diante. Mas, de modo geral, é uma leitura agradável e
escorreita.
O
Resumo:
Logo no início (Introdução à
Edição Brasileira), o autor coloca a questão do controle do tempo como sendo
uma questão central para ele. O controle do tempo resume-se a dominar a visão
de futuro (“o futuro imaginário”) e fazer com que o presente seja visto como a
mera preparação do futuro. (p. II).
Resumo completo disponível no link abaixo: