terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Resumo do Livro "Futuros Imaginários" - 1o. Livro Lido em 2014


Resumo: BARBROOK, Richard. Futuros Imaginários: das máquinas pensantes à aldeia global. São Paulo: Peirópolis, 2009.

 

O autor: Richard Barbrook é professor da Universidade de Westminster, na Inglaterra. É cientista político e social pela Universidade de Cambridge, Mestre em Comportamento Político pela Universidade de Essex e Doutor em Política e Governo pela Universidade de Kent. Nos anos 1980, esteve envolvido com rádios piratas e rádios comunitárias inglesas. Sua carreira acadêmica está fortemente centrada no estudo da mídia. Escreveu uma série de livros sobre o tema, como “Media Freedom” (1995) e “The Californian Ideology” (1995). Em 2007, escreveu “Imaginary Futures”, que ganhou no ano seguinte o prêmio Marshall McLuhan no campo de Ecologia da Mídia.

 

O livro: O livro tem 447 páginas, divididas em 15 capítulos, além de introdução, agradecimentos e bibliografia. O texto é bastante leve e descritivo-analítico, com o autor situando bem os fatos e personagens que quer destacar para, em seguida, analisar o impacto desses fatos/personagen na linha mestra da sua discussão que é a luta ideológico pelo futuro imaginário, ou seja, o modelo de futuro que orienta as ações do presente. Um elemento que destoa da facilidade de leitura do livro é um “ir-e-vir” no tempo, com o autor falando de 1964, para em seguida, voltar a 1939, pulando depois para 1991 e assim por diante. Mas, de modo geral, é uma leitura agradável e escorreita.    

 

O Resumo:

Logo no início (Introdução à Edição Brasileira), o autor coloca a questão do controle do tempo como sendo uma questão central para ele. O controle do tempo resume-se a dominar a visão de futuro (“o futuro imaginário”) e fazer com que o presente seja visto como a mera preparação do futuro. (p. II).     

Resumo completo disponível no link abaixo:

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Artigos 2014 - FÊNIX DESENVOLVIMENTISTA OU PATRIMONIALISMO CAMALEÔNICO?

Resumo

Hoje é visível o reposicionamento do Estado na sua relação com a economia após o Eclipse Neoliberal que marcou o último quarto de século. Esse reposicionamento guarda algumas semelhanças com o formato de Estado Desenvolvimentista, fenômeno originado na década de 1930 e definitivamente abandonado em prol do projeto neoliberal de Estado Mínimo na década de 1980. Essas semelhanças levam alguns autores ao resgate desse legado desenvolvimentista, porém com as devidas adequações ao novo contexto socioeconômico e geopolítico do Brasil. Sistematizar essas releituras, destacando tanto seus limites, marcados pelo Patrimonialismo, quanto suas condições, apontadas pelo neo-republicanismo, observando ambos sob as lentes da Economia Política Institucionalista, é o objetivo desse artigo, com vistas a propor um desenho de Estado brasileiro ao mesmo tempo Novo-Desenvolvimentista e Neo-Republicano.

Palavras-chave: Novo-Desenvolvimentismo; Neo-Republicanismo; Economia Política Institucionalista; Estado; Mercado.

Abstract

At the present, there is a clearly new position of State in front of the Market after the Neoliberal Eclipse, that domain the last quarter of century. This new position reminds the State‘s format associated with the developmentism, phenomenon created at the decade of 1930 and replaced by the Neoliberal Project of Minimum State at the decade of 1980. These similarities stimulate some actual analysts to rescue the legacy of developmentism, making the necessary updates to face a new social and economic environment, specially the new position of Brazil in the global geopolitics. Systematize these readings, highlighting both its boundaries, marked by Patrimonialism, as their conditions, highlighted by neo-republicanism, putting both under the lens of Institutionalist Political Economy, is the purpose of this article, in order to propose a new format for the Brazilian State what will be, at the same time, New-Developmentalist and Neo-Republican.

Keywords: New-Developmentalism; Neo-Republicanism; Institutionalist Political Economy; State; Market.

Disponível no link abaixo: