quinta-feira, 10 de março de 2011

Notícias de Março 01 - Política Industrial brasileira é questionada pelos EUA

Neste espaço serão disponibilizadas notícias do mês sobre a temática do NBR. Conforme elas forem saindo, eu as veja ou vocês as indiquem, elas serão colocadas aqui no mesmo post.

Notícia 1 - Política industrial Brasileira é questionada pelos EUA (Jornal O Estado de São Paulo, 22/02/2011)
A primeira notícia que me chamou atenção foi no site http://www.desenvolvimentistas.com.br/ (um site que, por razões óbvias, eu visito bastante). O texto de Jamil Chade, publicado no jornal O Estado de São Paulo, anuncia que diplomacia brasileira confirmou que recebeu um documento oficial do governo americano questionando algumas ações da política industrial do Brasil, entre elas a atuação do BNDES, incentivos à Zona Franca de Manaus, e a própria Política de Desenvolvimento Produtivo - PDP. Ainda segundo o jornalista, a diplomacia brasileira informou que considera o questionamento corriqueiro e que já está providenciando as resposta, que apenas justificam as ações em curso. De qualquer modo, o tema voltará a discussão na próxima reunião da OMC, em maio. Segue o link para o texto completo:
http://www.desenvolvimentistas.com.br/blog/blog/2011/02/22/brasil-rebate-eua-defende-politica-industrial/

Já me referi a esta reportagem em um texto que reforça a justificativa do meu tema no projeto de pesquisa (a justificativa foi um dos pontos avaliados como ainda insatisfatórios), e que pretendo disponibilizar aqui. Mas só cometando que, apesar do Brasil não ter ampliado sua fatia do comércio mundial (que gira em torno de 1%) na fase ascendente da economia mundial (2003 até 2008), a ampliação, em números absolutos, das nossas exportações durante a fase de crescimento da economia mundial já é motivo suficiente para incomodar países que poderiam ter abocanhado parte desse centésimo. Além disso, o terreno da OMC tem se mostrado bastante favorável às disputas envolvendo o Brasil. De 1995 até 2008, fomos vitoriosos em mais de 50% das ações como reclamante e em 90% quando éramos acusados (essas dados integram uma pesquisa citada no texto supramencionado que disponibilizarei aqui). Assim, cabe à comitiva brasileira na próxima reunião da OMC (a primeira da Era Dilma) afiar as garras e defender a nossa política industrial, mesmo diante de tantos questionamentos internos à mesma.

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